Escrito aproximadamente um ano antes do seu assassinato no Congo Belga, a serviço da ONU, provavelmente profético.
A lua presa dentre os galhos,
Preso por seu voto,
Meu coração pesava.
Nuas contra a noite,
As árvores dormiam. “Mas, seja feita a
Vossa Vontade e não a minha…”
O fardo continuava meu:
Não se podia ouvir o meu chamado
E tudo era silêncio.
Logo, agora, as tochas, o beijo:
Logo a aurora cinzenta
Na Sala do Julgamento.
O que seu amor ajudará lá?
Lá, a única questão
É se eu os amo.
-Dag Hammarskjold
26/11/1960