Poema de 21 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

21 de Junho

A sua mente pensa que nada é digno de crença. O seu coração sente que ninguém é merecedor de amor. Não é de estranhar que a sua vida esteja, constantemente, implorando felicidade em todo lugar.

É difícil amar a humanidade. É difícil devotarmo-nos à humanidade. É difícil entregarmo-nos à humanidade. Isso é verdade. Da mesma forma, é difícil amar a Deus, servi-Lo, devotarmo-nos a Ele e entregar-Lhe o nosso alento vivente. Por quê? O simples motivo é que desejamos possuir e sermos possuídos. Estamos, constantemente, a fazer-nos de vítimas da ignorância. Ou seja: os nossos desejos nunca serão satisfeitos. Nós temos inúmeros desejos mas, Deus satisfará apenas aqueles desejos que serão de alguma utilidade, dos quais obteremos algum benefício. Se Ele satisfizesse todos os nossos incontáveis desejos, estaria cometendo uma injustiça contra as nossas almas aspirantes. E isso, Ele nunca fará. Ele sabe o que é melhor para nós e tem-nos provido além das nossas capacidades, apesar de, infelizmente, não estarmos conscientes disso.

Deus não tem de nos punir,
Abençoando
Os nossos inúmeros desejos.


Reflexão, poema de “21 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

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