O amante fala da Rosa em seu coração -Yeats, poema

Tudo que é feio e partido, tudo que é gasto e velho,
Choro da criança na estrada, ranger da carroça titubeante,
Passos pesados do lavrador, derrubando a forma invernal
Ferem tua imagem que floresce uma rosa profunda em meu coração.

O erro das coisas feias é grande demais para ser dito;
Anseio reconstruí-los e sentar-me numa colina verde distante,
Com a terra e o céu e a água, refeitos, como um porta-joias de ouro
Para meus sonhos da tua imagem que floresce uma rosa profunda em meu coração.

-W.B.Yeats

Ensaio de Locke

Uma pequena seção do “Ensaio” de Locke


UM ENSAIO SOBRE A VERDADEIRA EXTENSÃO ORIGINAL E O FIM DO GOVERNO CIVIL

(trechos)


Do Estado da Natureza


Para entender o direito de poder político, e derivá-lo de seu original, devemos considerar em que estado todos os homens estão naturalmente, e isto é, um estado de perfeita liberdade para o exercício de suas ações, e dispor de seus bens e pessoas, como acharem conveniente, dentro dos limites da lei da natureza, sem pedir licença, ou dependendo da vontade de qualquer outro homem.
Um estado também de igualdade em que todo o poder e jurisdição é recíproco, ninguém tendo mais do que another▪ não havendo nada mais evidente, do que criaturas da mesma espécie e posição, promissamente nascidas para todas as mesmas vantagens da natureza, e o uso dos mesmos defeitos, Também devem ser iguais uns aos outros, sem subordinação ou sujeição, a menos que o senhor e o mestre de todos eles, por qualquer declaração manifesta de sua vontade, se coloquem uns acima dos outros, e lhe confiram, por uma nomeação evidente e clara, um direito indubitável ao domínio e à soberania.
Esta igualdade dos homens por natureza, o judicioso Hooker considera tão evidente em si mesmo, e além de qualquer questão, que faz dela o fundamento daquela obrigação de amor mútuo entre os homens, sobre o qual ele constrói os deveres que eles devem uns aos outros, e de onde ele deriva as grandes máximas de justiça e caridade.
(…)
Mas afirmo, além disso, que todos os homens estão naturalmente nesse estado, e assim permanecem, até que, com seu próprio consentimento, se tornem membros de alguma sociedade política; e duvido que não na seqüência deste discurso, para deixá-lo bem claro.

Do Estado de Guerra


O estado de guerra é um estado de inimizade e destruição: e, portanto, declarar por palavra ou ação, não um projeto apaixonado e precipitado, mas um projeto sedado sobre a vida de outro homem, coloca-o em estado de guerra com ele contra quem declarou tal intenção, e assim expôs sua vida ao poder do outro para ser tirado por ele, ou qualquer um que se junte a ele em sua defesa, e abraça sua disputa; sendo razoável e justo, eu deveria ter o direito de destruir aquilo que me ameaça com destruição: pois, pela lei fundamental da natureza, o homem deve ser preservado tanto quanto possível, quando a-l não pode ser preservado, a segurança do in-nocente deve ser pré-disposta: e pode-se destruir um homem que faz guerra contra ele, ou descobriu uma e-mity para seu ser, pela mesma razão que ele pode matar um lobo ou um leão; porque tais homens não estão sob os laços da lei comum da razão, não têm outra regra, mas a da força e da violência, e assim podem ser tratados como animais de rapina, essas criaturas perigosas e nocivas, que certamente o destruirão sempre que ele cair em seu poder.
E assim é, aquele que tenta colocar outro homem em seu poder absoluto, coloca-se assim em estado de guerra com ele; sendo que não deve ser entendido como uma declaração de desígnio sobre sua vida: pois tenho razões para concluir, que aquele que me colocaria em seu poder sem meu consentimento, me usaria como quisesse quando me tivesse levado até lá, e me destruiria também quando tivesse vontade de fazê-lo; pois nenhum corpo pode desejar ter-me em seu poder absoluto, a menos que seja para me obrigar à força àquilo que é contra o direito de minha liberdade, i. e. fazer de mim um escravo. Estar livre de tal força é a única segurança de minha preservação; e a razão me obriga a olhar para ele, como um inimigo à minha preservação, que tiraria aquela liberdade que é a cerca a ela; de modo que aquele que faz uma tentativa de escravizar me▪ se coloca assim em um estado de guerra comigo. Aquele que, no estado de natureza, tiraria a liberdade que pertence a qualquer um naquele estado, deve necessariamente ter um projeto para tirar tudo mais, sendo essa liberdade a base de todo o resto como ele que, no estado da sociedade, tiraria a liberdade pertencente àqueles daquela sociedade ou riqueza comum, deve ser suposto projetar para levar deles tudo o mais e assim busca um estado de guerra.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor – http://www.DeepL.com/Translator

O Cordeiro / The Lamb -William Blake, poema

Sri Chinmoy segurando um cordeiro

O Cordeiro

Cordeirinho, quem te fez,

         Tu sabes quem te fez?

Deu-te vida e mandou viver

Pelo córrego e sobre os campos.

Deu-te roupagem de deleite,

Mais tenra roupa de branca lã.

Deu-te tenra a voz

Todos os vales a alegrar!

         Cordeirinho, quem te fez,

         Tu sabes quem te fez?

         Cordeirinho, a ti contarei,

         Cordeirinho, a ti contarei!

Ele tem o teu nome,

Pois se diz um Cordeiro também:

Ele é manso e humilde,

Ele fez de si uma criança:

Eu uma criança, e tu um cordeiro,

Ambos chamados pelo seu nome.

         Cordeirinho, Deus te abençoe.

         Cordeirinho, Deus te abençoe.

-William Blake (tradução)

Sri Chinmoy com uma ovelhinha

The Lamb

Little Lamb who made thee 
         Dost thou know who made thee 
Gave thee life & bid thee feed. 
By the stream & o’er the mead; 
Gave thee clothing of delight, 
Softest clothing wooly bright; 
Gave thee such a tender voice, 
Making all the vales rejoice! 
         Little Lamb who made thee 
         Dost thou know who made thee 

         Little Lamb I’ll tell thee, 
         Little Lamb I’ll tell thee!
He is called by thy name, 
For he calls himself a Lamb: 
He is meek & he is mild, 
He became a little child: 
I a child & thou a lamb, 
We are called by his name. 
         Little Lamb God bless thee. 
         Little Lamb God bless thee.

-William Blake

Aedh deseja os véus do Céu – W.B.Yeats, poema

Tivesse eu os véus bordados dos céus,

Entremeados de dourada e prateada luz,

Azuis e pálidos e negros véus

De noite e luz e da meia luz,

Espalharia esses véus sob os teus pés –

Mas, sendo pobre, tenho apenas sonhos;

Espalhei meus sonhos sob os teus pés;

Pisa suave, pois pisas nos meus sonhos.

-W.B. Yeats

Poema a Thomas Jefferson

monumento a Thomas Jefferson no Capitólio em Washington

“Estava entre eles, mas não era um deles.”

Longe das mansões dos homens e seu habitar

Encontro em meio à Natureza e suas obras um lar

Mais adequado ao meu espírito, quando estou a vagar

Ou pela margem silente ou floresta sombria,

Onde, sozinho, não estou sozinho;

Pois posso ler o estrelado domo

Acima, ou nas coisas ao redor como um tomo,

Sem ninguém a limitar meus pensamentos,

Ou invadir minhas meditações, que podemos encantar

Pela metade sua amargura – e sonhos, cujo sono

Não previa: mas ora! O tempo

Em que juventude e inteligência e riqueza e beleza guarda

Sua meia-noite revela, e devo erigir-me e sorrir

Como quem sorri porque não pode chorar.

D. Tenniel

Thomas Jefferson sobre o uso do tempo

“É quando se é jovem que o hábito de esforçar-se é formado.”

“Determine-se a nunca estar desocupado.”

“Quem nunca desperdiça tempo nunca terá de reclamar de falta de tempo.”

“É maravilhoso como tantas coisas podem ser feitas se estivermos constantemente fazendo.”

-Thomas Jefferson

O Tigre -William Blake, poema com tradução

arte de Sri Chinmoy

 

O Tigre

Tigre, tigre, incendiante
Na floresta da noite,
Que mão ou olho encararia
Tua feroz simetria?

Em que céu ou abismo tarde
O fogo do teu olho arde?
Que asas ousariam soprá-lo?
Que mão ousaria tocá-lo?

Que força, obra ou mão
Atiçaria o teu coração?
Que punho mais incrível
Forjou tua postura temível?

Que martelo, que corrente,
Que fornalha fez a tua mente?
Que bigorna, que punho a cerrar
Ousou teus terrores aprisionar?

Quando as estrelas em cadente espanto
Irromperam o vasto céu em pranto,
Será que Ele sorriu ao ver-te?
Ele que fez o Cordeiro também fez-te?

Tigre, tigre, incendiante
Na floresta da noite,
Que mão ou olho enquadraria
Tua feroz simetria?

(tradução Patanga Cordeiro)

 

Tyger

Tiger, tiger, burning bright,
In the forest of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare seize the fire?

And what shoulder, and what art,
Could twist the sinews of thy heart?
When thy heart began to beat,
What dread hand forged thy dread feet?

What the hammer? What the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? What dread grasp
Dared its deadly terrors clasp?

When the stars threw down their spears
And watered heaven with their tears,
Did He smile his work to see?
Did He who made the lamb make thee?

Tiger, tiger, burning bright,
In the forest of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?

-William Blake

 

O Tygre

Tygre, Tygre, viva chama
Que as florestas de noite inflama,
Que olho ou mão imortal podia
Traçar-te a horrível simetria?

Em que abismo ou céu longe ardeu
O fogo dos olhos teus?
Com que asas atreveu ao vôo?
Que mão ousou pegar o fogo?

Que arte & braço pôde então
Torcer-te as fibras do coração?
Quando ele já estava batendo,
Que mão & que pés horrendos?

Que cadeia? que martelo,
Que fornalha teve o teu cérebro?
Que bigorna? que tenaz
Pegou-te os horrores mortais?

Quando os astros alancearam
O céu e em pranto o banharam,
Sorriu ele ao ver seu feito?
Fez-te quem fez o Cordeiro?

Tygre, Tygre, viva chama
Que as florestas da noite inflama,
Que olho ou mão imortal ousaria
Traçar-te a horrível simetria?

Tradução: José Paulo Paes

 

O Tygre

Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?

Em que céu se foi forjar
o fogo do teu olhar?
Em que asas veio a chamma?
Que mão colheu esta flamma?

Que força fez retorcer
em nervos todo o teu ser?
E o som do teu coração
de aço, que cor, que ação?

Teu cérebro, quem o malha?
Que martelo? Que fornalha
o moldou? Que mão, que garra
seu terror mortal amarra?

Quando as lanças das estrelas
cortaram os céus, ao vê-las,
quem as fez sorriu talvez?
Quem fez a ovelha te fez?

Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?

Tradução: Augusto de Campos

 

O leão

Leão! Leão! Leão!
Rugindo como o trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês.

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação

Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda.

Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto.
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro.
Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna.
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus que te fez ou não?

O salto do tigre é rápido
Como o raio; mas não há
Tigre no mundo que escape
Do salto que o Leão dá.
Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte.
Pois bem, se ele vê o Leão
Foge como um furacão.

Leão se esgueirando, à espera
Da passagem de outra fera…
Vem o tigre; como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranquilo
O leão fica olhando aquilo.
Quando se cansam, o leão
Mata um com cada mão.

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!

Vinícius de Moraes

(Inspirado em William Blake)

Jurei sob o altar de Deus -Thomas Jefferson, citação

Jurei sob o altar de Deus eterna hostilidade contra qualquer forma de tirania sobre a mente do homem…

Abdicamos dos deleites domésticos, da tranquilidade e da ciência, e nos comprometemos com o oceano da revolução, para gastar até o fim a única vida que nos foi dada aqui, visando benefícios que só colherão aqueles que virão depois de nós.

-Thomas Jefferson

[Através do estudo da História,] os primeiros elementos de moralidade também podem ser instigados nas mentes [das crianças], de forma tal que, quando mais desenvolvidos, juntamente com a força do seu julgamento, possam ensiná-los que não depende das condições de vida que o acaso lhes forneceu; mas que é sempre o resultado da uma boa consciência, saúde, trabalho e liberdade para todos os empreendimentos justos.

-Thomas Jefferson, “Notes on the State of Virginia”

Introdução -William Blake

O assunto me chama no sono noite após noite, e cada manhã

Desperta-me na aurora; vejo então o Salvador sobre mim

Irradiando Seus feixes de amor, ditando as palavras desta suave canção:

‘Desperte! Desperte! Ó dormente da Terra das Sombras, desperte! expanda!

Estou em ti, e tu em Mim, mútuos em Divino Amor,

Fibras de amor entre os homens pela adorável terra de Albion.’

-William Blake

Sempre crescente no seio de Deus, a imaginação humana. -William Blake

Tremendo, sento-me dia e noite; meus amigos surpreendem-se comigo.

Entretanto, perdoam o meu divagar. Não descanso da minha grande tarefa –

Abrir os mundos eternos, abrir os olhos imortais

Do homem para o interior nos mundos de pensamento, na Eternidade

Sempre crescente no seio de Deus, a imaginação humana.

-William Blake

“Que Deus fizesse todo o povo do Senhor Profetas.” Números xi.29 -William Blake

E caminharam tais pés em tempos passados

Sobre as montanhas verdes de ingleses solos?

E foi visto o sagrado Cordeiro de Deus

Nos afáveis pastos ingleses?

 

E brilhou o Semblante Divino

Sobre nossas colinas enevoadas?

E foi construída Jerusalém aqui

Dentre estas negras e satânicas moendas?

 

Tragam-me o meu arco de ouro ardente!

Tragam-me as minhas flechas de anseio!

Tragam-me a minha lança! Ó nuvens, revelem-se!

Tragam-me a minha carruagem de fogo!

 

Não cessarei minha batalha mental,

Nem dormirá minha espada em minha mão,

Até que construído tenhamos Jerusalém

Na Inglaterra, que terras verdes e afáveis são.

 

“Que Deus fizesse todo o povo do Senhor Profetas.” Números xi.29

 

-William Blake

Milton

 

A

Pergunta a Thomas Jefferson: Como viver uma vida virtuosa?

Pergunta a Thomas Jefferson: Como viver uma vida virtuosa?

“Adore Deus.”

“Reverencie e valorize seus pais. Ame seu vizinho como a si, e o seu país mais do que si. Seja justo. Seja genuíno. Não reclame dos meios da Providência. Assim a vida na qual entrou será o portal para uma vida de deleite eterno e inefável.”

(Sobre o Salmo XV) “O retrato de um homem bom pelo mais sublime dos poetas, para que o simule.”

-Thomas Jefferson

 

Salmo XV

Senhor, quem habitará no teu santuário?
Quem poderá morar no teu santo monte?

Aquele que é íntegro em sua conduta
e pratica o que é justo;
que de coração fala a verdade

e não usa a língua para difamar;
que nenhum mal faz ao seu semelhante
e não lança calúnia contra o seu próximo;

que rejeita quem merece desprezo,
mas honra os que temem o Senhor;
que mantém a sua palavra,
mesmo quando sai prejudicado;

que não empresta o seu dinheiro visando a algum lucro
nem aceita suborno contra o inocente.
Quem assim procede
nunca será abalado!

Thomas Jefferson sobre religião

Se eu fosse o fundador de uma nova denominação (religiosa), eu a chamaria de Apiarianos, e, a exemplo da abelha, recomendaria-lhe extrair o mel de toda denominação existente. … O meu princípio fundamental seria… que seremos salvos pelas nossas boas obras que estão a nosso alcance, e não pela nossa fé fora do nosso alcance.

-Thomas Jefferson sobre religião

 

Início do discurso inaugural de presidência dos EUA -Thomas Jefferson

Todos… lembrar-se-ão deste princípio sagrado, de que apesar da vontade da maioria dever sempre prevalecer, ainda assim essa vontade dever ser razoável para ser legítima; que a minoria possui direitos iguais, que leis iguais devem proteger, e que violá-las seria opressão. Unamo-nos, então, colegas cidadãos, unamo-nos com um coração e uma mente.

-Thomas Jefferson, início do discurso inaugural de presidência dos EUA, 4 de março de 1801

A convicção é o efeito da nossa razão apartada das emoções, seja em solidão ou pesando dentro de si sem emoções o que ouvimos dos outros, mantendo-nos afastados do debate -Thomas Jefferson,

Nunca vi um caso onde uma discussão convence as pessoas de qualquer lado de uma disputa. Vi muitos, ao ficarem animosos, tornarem-se rudes e atirarem um no outro. A convicção é o efeito da nossa razão apartada das emoções, seja em solidão ou pesando dentro de si sem emoções o que ouvimos dos outros, mantendo-nos afastados do debate.

-Thomas Jefferson, em carta ao seu neto e em referência a Benjamin Franklin

Quando nos vemos numa situação que deve ser suportada e superada, é melhor resolver-se, encará-la com firmeza e acomodar todo o resto da melhor forma possível. -Thomas Jefferson

Quando nos vemos numa situação que deve ser suportada e superada, é melhor resolver-se, encará-la com firmeza e acomodar todo o resto da melhor forma possível.

-Thomas Jefferson, em carta à sua filha Polly, a respeito de dificuldades na família

Nunca afaste a melhor afeição da natureza no momento em que se torna mais preciosa para o seu objeto -Thomas Jefferson

Nunca afaste a melhor afeição da natureza no momento em que se torna mais preciosa para o seu objeto, nem tema estender a sua mão para salvar outro com medo de si mesmo afundar.

-Thomas Jefferson, em carta à sua filha Patsy, numa época de conflitos familiares

Tenho apenas um sistema de ética para os homens e as nações – Thomas Jefferson

Tenho apenas um sistema de ética para os homens e as nações… Ser grato, ser fiel sobre o que tiver tratado e, em todas as circunstâncias, ser aberto e generoso promove a longo prazo os interesses de ambos: tenho certeza de que promove a felicidade de ambos.

-Thomas Jefferson, em carta a um amigo francês

Quando transgrediu tal linha e intentou feitos que deixarão honrado o seu nome para tempos futuros – Thomas Jefferson

Se quisesse escapar da malícia dos outros, seria melhor manter-se confinado à linha sonolenta do dever ordinário. Quando transgrediu tal linha e intentou feitos que deixarão honrado o seu nome para tempos futuros, fez-se um alvo para a malícia e a inveja atirarem. De ambas, há o suficiente tanto no cargo quanto fora dele.

-Thomas Jefferson, em carta a George Rogers Clarck, que lutou batalhas vitoriosas na Guerra de Independência dos EUA

Cada ser humano, minha querida, deve ser portanto vista pelo que é bom em fazer – Thomas Jefferson

Cada ser humano, minha querida, deve ser portanto vista pelo que é bom em fazer, pois nenhum de nós, nem mesmo um, é perfeito. E, se não amássemos ninguém que tivesse imperfeições, este mundo seria um deserto para o nosso amor. Tudo o que podemos fazer é aproveitar ao máximo os nossos amigos: amar e acalentar o que há de melhor neles, não se ocupando com o que é ruim. Mas não pense em rejeitá-los, tanto quanto não pensa em rejeitar uma peça musical por conta de uma ou duas passagens fora do tom.

-Thomas Jefferson, em carta à sua filha Patsy

Augúrios de inocência – William Blake

Augúrios de inocência

Enxergar um Mundo num grão de areia

E o Céu numa flor do campo,

Segurar o Infinito na palma da mão

E a Eternidade numa hora.

Um pássaro numa gaiola

Põe a ira do Céu para fora.

Um pombal repleto de casais

Onde a Alma repousa em feixes de luz.

Deus surge, e Deus é Luz,

Para as pobres almas na Noite;

Mas uma Forma Humana mostra Ele

Aos que vivem no reino do Dia.

-William Blake

Declaração em versão original de Independência dos Estados Unidos

(versão original como escrita por Thomas Jefferson, incluindo abolição da escravatura e outras provisões)

UMA DECLARAÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA REUNIDOS NO CONGRESSO GERAL

Quando no curso de eventos humanos torna-se necessário que um povo avance da subordinação em que até então estiveram e assumam junto aos poderes da terra a posição igual e independente que as leis da natureza e do deus da natureza o intitula, um respeito decente às opiniões da humanidade exige que esse povo deva declarar as causas que o impele a mudar.

Consideramos essas verdades sagradas e irrefutáveis: que todos os homens são criados iguais e independentes, que por tal igual criação derivam direitos inerentes e inalienáveis, dentre os quais estão a preservação da vida, e da liberdade, e da busca pela felicidade; que, para assegurar esses fins, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo tornar-se um destruidor desses fins, é direito do povo alterar ou abolir esse governo e instituir um novo governo, fundado em tais princípios e organizando seus poderes tais que indiquem ser os mais prováveis de proporcionar sua segurança e felicidade. A prudência certamente dita que governos há tempos estabelecidos não devam ser mudados por causas brandas e transientes. De acordo, toda a experiência mostra que a humanidade está mais disposta a sofrer enquanto os males são possíveis de sofrer do que usar-se de abolir as formas a que esteja acostumada. Todavida, quando uma longa procissão de abusos e usurpações, iniciada num período distinto e perseguindo inevitavemente o mesmo objeto, evidencia um desígnio de sujeitar a poder arbitrário, é direito, é dever, lançar fora tal governo e providenciar novos guardiões da sua segurança futura. Tal tem sido o sofrimento paciente destas colônias. E tal é agora a necessidade que os compele a expurgar suas formas prévias de governo. A história da presente majestade é uma história de agressões ininterruptas e usurpações, dentre as quais sequer um fato destaca-se como solitário de forma a contradizer o tenor uniforme do resto, que tem em objeto direto o estabelecimento de uma tirania absoluta sobre estes estados. Para provar isso, que os fatos sejam submetidos a um mundo franco, pela verdade sobre a qual confiamos uma fé ainda imaculada de falsidade.

A majestade recusou aceitação das leis mais íntegras e necessárias para o bem público;

Proibiu seus governadores a promulgarem leis de importância imediata e necessária, a não ser que suspensas em operação até que sua aceitação seja obtida; e, quando assim suspensas, negou-se completamente a analisá-las;

Recusou-se a aprovar leis para a acomodação de grandes grupos de pessoas, a não ser que tais grupos renunciassem seu direito de representação, um direito inestimável a eles, ato tal proveitoso apenas aos tiranos;

Dissolveu as câmaras de representantes repeditamente e continuamente, por oporem-se com virmeza viril suas invasões nos direitos das pessoas;

(Diversas razões mais, não traduzidas para resumir o texto)

Incitou insurreições traiçoeiras entre nossos colegas cidadãos, com chamarizes de liberdade e confisco de nossa propriedade;

Travou uma guerra cruel contra a própria natureza humana, violando os direitos mais sagrados de vida e liberdade das pessoas de um povo distante que nunca o ofendeu, cativando-os e levando-os à escravidão em outro hemisfério, ou encontrar uma morte infeliz em seu transporte até lá. Essa guerra como dos piratas, opróbio de poderes INFIÉIS, é a guerra do rei CRISTÃO da Grã Bretanha. Determinado a manter um mercado onde HOMENS devem ser comprados e vendidos, prostituiu sua negativa ao suprimir toda tentativa legislativa de proibir ou restringir esse comércio execrável: e que tal reunião de horrores não morra despercebida, agora incita esses mesmos homens a lutar contra nós e comprar a liberdade que deles tirou, assassinando o povo com quem se intrometeu; assim pagando pelos crimes cometidos contra a LIBERDADE de um povo ao incitar que cometam crimes contra a VIDA de outro povo.

Em cada passo dessas opressões peticionamos pela reforma nos termos mais humildes; nossas repetidas petições foram respondidas com ofensas repetidas. Um príncipe, cujo caráter é assim marcado por todo ato que possa definir um tirano, é inapto para ser o regente de um povo destinado a ser livre. Eras futuras mal acreditação que a dureza de um homem, aventurada no pequeno compasso de apenas doze anos, em tantos atos de tirania sem máscara, sobre um povo fomentado e fixado nos princípios da liberdade.

Nem faltamos com a atenção aos nossos irmãos britânicos. Adverti-mo-los de tempos em tempos a respeito das tentativas da sua legislatura em extender uma jurisdição sobre estes nossos estados. Lembramo-lhes das circunstâncias da nossa emigração e povoamento aqui, nenhum dos quais poderia permitir tal estranha pretensão: tais foram realizados às custas do nosso próprio sangue e riquezas, desamparados pela riqueza ou força da Grã Bretanha; que ao constituir nossas várias formas de governo, adotamos um rei comum, assentando uma fundação para uma perpétua liga e amizade com eles. Mas tal submissão ao parlamento não viu parte na nossa constituição, nem mesmo em ideia, se a história pode ser creditada. E apelamos à sua justiça e magnanimidade de nascença, assim como aos elos de parentesco, para repudiar esse usurpar que provavelmente interromperia a nossa correspondência e conexão. Também eles ensurdeceram-se à voz da justiça e consanguinidade, e, quando surgiram oportunidades, no curso natural das suas leis, de remover de seus conselhos os perturbadores da nossa harmonia, por livre eleição reestabeleram-lhes o poder. Ao mesmo tempo, permitem que o ministro de justiça envie não somente soldados de nosso sangue comum, mas escoceses e mercenários estrangeiros para nos invadir e banhar-nos em sangue. Esse fatos deram o último golpe na afeição que agonizava, e o espírito viril instiga-nos renunciar para sempre esses irmãos insensíveis. Devemos nos esforçar para esquecer nosso amor prévio por eles, e considerá-los como ao resto da humanidade, inimigos na guerra e na paz amigos. Poderíamos ter sido juntos um povo livre e grandioso; mas uma comunicação de grandeza e de liberdade parece-lhes abaixo de sua dignidade. Assim seja, como lhes merece: a estrada para a glória e felicidade é aberta também a nós. Escalare-mo-a num estado separado, e consentiremos à necessidade que pronuncia o nosso permanente Adeus!

Nós, portanto representantes dos Estados Unidos da Américo no Congresso Geral reunidos, em nome e pela autoridade do bom povo destes estados, rejeitamos e renunciamos toda obediência e submissão aos reis da Grã Bretanha e a todos os outros que, desde então possam exigir por, através ou sob eles; finalmente, reivindicamos e declaramos estas colônias livres e independentes estados, e que como livres e independentes estados elas terão o poder de declarar guerra, celebrar paz, firmar alianças, estabelecer o comércio e todos os outros atos e coisas que estados independentes podem por direito fazer. Em apoio a esta declaração, coletivamente confiamos um ao outro nossas vidas, nossas sortes e nossa honra sagrada.

Elogio ao comedimento nas ações públicas

“…eloquência em assembleias públicas não é a estrada mais certa à fama e predileção, a não ser se utilizada com grande cuidado, muito raramente e com muita reserva…. um orador público que se insere, ou é instigado por outros a conduzir assuntos, através de esforços diários a justificar suas medidas e responder às objeções dos seus oponentes torna-se por demais familiar com o público e inevitavelmente obtém inimigos…”

-John Adams, elogiando Thomas Jefferson

Trecho de Homero selecionado por Thomas Jefferson

A Morte é o pior; um Destino que devemos tentar;

E, por nossa Pátria, é um Deleite morrer;

O galante Homem, ainda que falecido em Luta seja,

Mantém sua Nação a salvo, seus filhos livres,

Ocasiona um débito em todo o grato Estado;

Seus Colegas corajosos vangloriar-se-ão na sua Sorte,

Sua Esposa viverá honrada, sua Raça triunfará;

A Posteridade em tal Ato regozijar-se-á.

-Homero

Textos citados ou escritos por Thomas Jefferson

(tais textos foram selecionados e colecionados pelo site por lembrarem à imaginação do Mahabharata e a batalha de Kurukshetra)

 

Os que temem, que lisonjem eles; tal não é uma arte Americana. Dar louvor indevido pode servir bem ao venal, mas mal seria aos que afirmam os direitos da natureza humana… Abra o seu peito, senhor, a pensamentos liberais e expandidos. Que o nome de George III não seja uma mancha nas páginas da História… A arte do governo resume-se na arte de ser honesto. Dirija-se a cumprir seu dever, e a humanidade lhe dará crédito onde fracassar. Não mais persevere em sacrificar os direitos de uma parte do império aos desejos absurdos da outra; antes, propicie a todos direitos iguais e imparciais…. tal é o importante cargo que a sorte lhe confiou, manter o equilíbrio de uma grande, e talvez sereno, império…

-Thomas Jefferson

 

Como dois negros córregos de altas montanhas encontram-se, fundem-se e rugem pela planície; ruidosos, turbulentos e negros, em batalha encontram-se Lochlin e Innis-fail: general cruzando golpes com general, homem com homem; aço tinindo em aço, elmos partidos ao meio; sangue jorrando e fumaça que assoma. Cordas murmuram no cedro polido. Dardos correm pelos céus. Lanças precipitam como círculos de luz que douram a tempestuosa face da noite. Como o ruído preocupado do oceano quando rolam altas as ondas; como o último repique do trovão do céu, tal é o som da batalha… pois muitos foram os heróis caídos; e longe vertido o sangue dos bravos.

-pequeno trecho dos poemas de Ossian, traduzido por MacPherson e selecionado por Thomas Jefferson como um dos melhores poetas que já existiram

 

A Morte é o pior; um Destino que devemos tentar;

E, por nossa Pátria, é um Deleite morrer;

O galante Homem, ainda que falecido em Luta seja,

Mantém sua Nação a salvo, seus filhos livres,

Ocasiona um débito em todo o grato Estado;

Seus Colegas corajosos vangloriar-se-ão na sua Sorte,

Sua Esposa viverá honrada, sua Raça triunfará;

A Posteridade em tal Ato regozijar-se-á.

-Homero, citado e possivelmente traduzido ao inglês por Thomas Jefferson