Poema de 12 de Julho – Sri Chinmoy, Reflexões

12 de Julho

O que obtemos da vida interior? Simplicidade, sinceridade, integridade, pureza, humildade e divindade. Aquele que tem todas essas qualidades divinas terá, sem falta, uma vida de alegria, paz, liberdade e plenitude. E aquele que não tem essas qualidades divinas terá, sem erro, uma vida de lágrimas, confusão, limitação e frustração.

Da vida interior obtemos uma consciência crescente, fluente e energizadora, para iluminar e aperfeiçoar os nossos pensamentos e sentimentos, bem como realizar as nossas metas. Também podemos tornar-nos participantes ativos e efetivos da experiência cósmica de Deus. Viver uma vida interior é tornar-se, plenamente, consciente da existência de Deus. Tornar-se, plenamente, consciente da existência de Deus é amar o alento da humanidade com um coração ilimitado. A harmonia divina existe e pode ser estabelecida na natureza interior e exterior de alguém, apenas, quando ele aceita a vida interior como uma fonte de constante inspiração, para guiar, moldar e modelar a sua vida exterior.

O campo de batalha da vida
Será todo paz
Quando o som da mente
Der lugar
Ao silêncio do coração
.


Reflexão, poema de “12 de Julho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 11 de Julho – Sri Chinmoy, Reflexões

11 de Julho

A paz é a arma mais efetiva para se conquistar a injustiça.

Quando ora e medita, todo o seu ser fica inundado de paz. Então, não importa o que os outros façam, apenas, sentirá que são os seus próprios filhos a brincar diante de e pensará: “São apenas crianças. O que mais posso esperar delas?” No entanto, porque eles são adultos em termos de idade, em vez disso, fica zangado e aborrecido. Se orar e meditar regularmente, sentirá logo que a sua paz é infinitamente maior, mais satisfatória e mais energizante do que as infelizes situações que os outros possam criar.

Este nosso mundo
Está cheio de afiadas flechas-criticismo.
Essas flechas não podem ferir
A mente paz-iluminada
E o coração Deus-inebriado.


Reflexão, poema de “11 de Julho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 06 de Julho – Sri Chinmoy, Reflexões

06 de Julho

Vendo o passado eu nada ganho. Conhecendo o futuro eu ganho algo. Vivendo no presente eu ganho tudo.

Devemos permanecer sempre no presente, o qual está constantemente pronto a trazer o futuro dourado para o nosso coração. As realizações de hoje são muito satisfatórias mas, precisamos sentir que elas não são nada, em comparação ao que serão as realizações de amanhã. Cada vez que a satisfação desperta, devemos sentir que ela não é nada em comparação à satisfação que está por vir. É necessário sentir que cada segundo traz nova vida, novo crescimento, nova oportunidade. Se estivermos prontos para permitir que a mudança entre nas nossas vidas a cada momento, a cada minuto, a cada dia, estaremos destinados a crescer.

Não cante sublimes canções
Com a sua mente de ontem.
Cante frutíferas canções
Com o seu coração de hoje.


Reflexão, poema de “06 de Julho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 04 de Julho – Sri Chinmoy, Reflexões

04 de Julho

O seu coração deve tornar-se um mar de amor. A sua mente deve tornar-se um rio de desapego.

O desapego, geralmente, é mal compreendido. Sentimos que se alguém é desapegado, é indiferente. Pensamos que quando queremos ser desapegados de algo, devemos mostrarlhe indiferença absoluta, a ponto de total negligência. Mas, isso não é verdade. Quando somos indiferentes a alguém, não fazemos nada por aquela pessoa. Não temos nada a ver com a sua alegria ou tristeza, a sua realização ou o seu fracasso. Mas, quando somos verdadeiramente desapegados, trabalhamos por ela devotada e altruisticamente e oferecemos os resultados das nossas ações aos Pés do Senhor Supremo, nosso Piloto Interior.

Com o meu apego
Aprendo com os homens
E a sua noite-ignorância.
Com o meu desapego
Aprendo com Deus
E o Seu Sol-Compaixão.


Reflexão, poema de “04 de Julho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poemas do Mês de Julho – Sri Chinmoy, Reflexões

Paz de espírito
Não pode ser obtida da noite para o dia.
Para termos paz de espírito
Devemos investir muitos anos-silêncio
Em espiritualidade.


Reflexão, poema do Mês de Julho, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 25 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

25 de Junho

O aborrecimento e a tristeza são os piores inimigos, destruindo a vida em toda a sua inspiração divina. Findo o aborrecimento, não mais há tristeza; a sua vida tornar-se-á a beleza de uma rosa, o canto da aurora, a dança do crepúsculo.

Não deveríamos preocupar-nos. Deveríamos ter fé implícita em Deus, nosso Piloto Interior. Sintamos que Deus não apenas sabe o que é melhor para nós mas, também, fará o que é melhor para nós. As preocupações existem porque não sabemos o que nos acontecerá amanhã ou mesmo no próximo minuto. Contudo, se pudermos sentir que há alguém que pensa em nós, infinitamente, mais do que nós mesmos e se pudermos, conscientemente, oferecer-Lhe a nossa responsabilidade, dizendo: “Seja o responsável – Eterno Pai, Eterna Mãe, seja responsável pelo que eu faço, digo e me torno”, então, o nosso passado, presente e futuro passam a ser problema Dele. Enquanto tentarmos ser responsáveis pela a nossa própria vida, sentir-nos-emos miseráveis. Não seremos capazes de utilizar propriamente, sequer, dois minutos das vinte e quatro horas que temos.

É bom saber que Deus me ama.
É melhor saber que Deus precisa de mim.
O melhor de tudo é saber
Que Deus faz qualquer coisa,,
Incondicionalmente, por mim.


Reflexão, poema de “25 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 24 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

24 de Junho

Se sente que não é suficiente, apenas, manter a sua existência na Terra, que a sua existência deve ter algum significado, algum propósito, alguma realização, então, deve voltar-se para a vida interior, a vida espiritual.

Aqueles que aspiram irão além das circunstâncias e eventos mundanos e tentarão entregar-se à sua divindade interior. Essa não é a submissão de um escravo ao seu senhor, uma entrega desamparada. É a entrega das imperfeições, limitações, apego e ignorância ao próprio Eu mais elevado, o qual é inundado de paz, luz e felicidade. Nela não se perde a individualidade ou personalidade. Em vez disso, a individualidade e personalidade são ampliadas; expandem-se em Infinidade.

Ele provou a beleza
Da sua vida interior;
Portanto, está feliz.
Agora ele deve entregar
A fealdade da sua vida exterior
Ao seu Amado Supremo
Para que ambos, ele e o seu Senhor,
Possam ser felizes.


Reflexão, poema de “24 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 23 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

23 de Junho

Ama a sua vida interior. Isso significa que Deus tem um cuidado muito especial por si.

Constantemente, submete a sua vontade a coisas terrenas – ao barulho, aos sinais de trânsito, ao governo. Sente que, não se entregando a essas coisas, estará completamente perdido, ao passo que, ao render-se-lhes, ao menos, poderá continuar na Terra. Se deseja uma vida de aspiração, precisa de ter essa mesma espécie de sentimento em relação às coisas espirituais. Precisa sentir que se não orar, se não meditar, estará totalmente perdido; se não chorar, se não se entregar à mais elevada divindade, então, a sua existência será vazia e nem precisará de continuar na Terra. Sinta que sem orientação
interior estará, completamente, perdido e desamparado. Essa orientação interior vem, apenas, quando realmente deseja entregar a sua ignorância à luz que há no seu interior.

O meu caminho não é
Seguir o mundo.
O meu caminho não é
Liderar o mundo.
O meu caminho é
Andar junto de Deus.


Reflexão, poema de “23 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 22 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

22 de Junho

Meu Senhor, lembre-me de tempos em tempos que Me ensinou como amar o mundo incondicionalmente.

A cada momento nos é concedida ampla oportunidade de amar a humanidade. Se, realmente, amamos a humanidade, então, desejamos oferecer-lhe serviço dedicado. Quando, realmente, desejamos ampliar a nossa existência, expandir a nossa consciência e ser um, inseparavelmente, com a Vastidão, a única resposta é a entrega. A cada momento vemos bem à nossa frente uma barreira entre um ser humano e o outro – uma parede adamantina entre duas pessoas. Não conseguimos comunicar-nos, satisfatoriamente, de todo coração e alma. Por quê? Porque nos falta amor. O amor é a nossa unicidade inseparável com o resto do mundo, com toda a criação de Deus. Podemos trazer para baixo essa parede adamantina com a força do nosso amor devotado.

Cultive lágrimas, devotadamente, puras
De amor-unicidade.
A vida universal de beleza
Será toda sua.


Reflexão, poema de “22 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 18 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

18 de Junho

Cultive pureza no seu coração. Logo será capaz de redescobrir o Reino dos Céus.

A luz interior é pureza. A vida exterior é ignorância. A luz interior deseja conquistar a ignorância exterior. Da mesma forma, a ignorância exterior deseja conquistar e devorar a luz interior. A luz interior quer conquistar a ignorância exterior com a intenção de transformá-la. Quando a ignorância exterior é transformada, torna-se um guerreiro divino, lutando para estabelecer o Reino dos Céus aqui na Terra.

Se é um verdadeiro Deus-amante,
Então, logo verá
Que Deus criou tudo
Para o seu coração puro
E não para os seus olhos críticos.


Reflexão, poema de “18 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 17 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

17 de Junho

Um coração devotado descobriu uma verdade suprema: meditar em Deus é um privilégio e não uma obrigação.

Quando meditamos no coração, descobrimos que Deus é infinito e que Deus é onipotente. Se Ele é infinito, na força da Sua onipotência Ele pode também ser finito. Ele existe nas nossas várias atividades, está em todo lugar. Ele abrange tudo, não exclui nada. Isso é o que a nossa meditação interior pode dizer-nos. A meditação do nosso coração, também, nos diz que Deus é mais amado do que o mais querido e que Ele é o nosso único Bem-Amado.

Por que o coração deseja meditar?
O coração deseja meditar
Porque quer amar mais
O Supremo.
E sabe que a meditação
É a resposta.


Reflexão, poema de “17 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 16 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

16 de Junho

Se segue o seu caminho de altruísmo, lenta e constantemente, logo Deus o guiará silenciosamente.

Deus é o meu superior, o meu único superior. Eu sou humilde com Ele. Esse é o meu dever supremo. Os filhos de Deus são meus iguais. Eu sou humilde com eles. Essa é minha maior necessidade. O orgulho é meu inferior. Eu sou
humildade para ele. Essa é a minha mais certa segurança. A minha humildade não é a abstinência de amor-próprio. Eu amo-me. Realmente amo-me. Eu amo-me porque em mim habita, orgulhosamente, a mais elevada divindade.

É um privilégio excepcional
Ter a beleza de uma mente serena,
A pureza de um coração amoroso
E
A divindade de uma vida humilde.


Reflexão, poema de “16 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 13 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

13 de Junho

A paciência não é algo passivo. Pelo contrário, é algo dinâmico.

Como podemos desenvolver a paciência? Devemos sentir que embarcamos numa jornada espiritual, numa jornada interior, a qual tem uma Meta e que essa Meta nos quer e precisa de nós, tanto quanto nós a queremos e precisamos dela. Ela está pronta para nos aceitar, para nos dar o que possui
mas, fá-lo-á à sua própria maneira e na Hora escolhida por Deus. Saibamos que Deus nos dará a Sua riqueza no tempo certo. A paciência nunca nos dirá que tal é uma tarefa sem esperanças. A paciência, apenas, dirá que ainda não estamos prontos ou que a hora ainda não chegou.

Aquele que deseja ser
Um Deus-amante e um Deus-servidor
Nunca ficará satisfeito
Com uma reserva limitada de paciência.


Reflexão, poema de “13 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 12 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

12 de Junho

O que é a paciência? É uma certeza interior do amor sem reservas e da orientação incondicional de Deus.

A paciência é uma virtude divina. Infelizmente, não estamos apenas, terrivelmente, carentes dessa virtude divina mas, também, a negligenciamos totalmente. A paciência é o poder de Deus – escondido em nós – para suportar as inúmeras tempestades da vida. Se o fracasso tem forças para transformar a sua vida na própria amargura, então, a paciência tem forças para transformar a sua vida na mais doce alegria. Não se entregue ao destino após um simples fracasso. O fracasso, no máximo, precede o sucesso. Mas, uma vez que alcança sucesso, você passa a chamar-se confiança.

Não tenha medo de provar
A amargura do fracasso.
Seja corajoso!
A doçura do sucesso
Logo se tornará sua amiga.


Reflexão, poema de “12 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 11 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

11 de Junho

Pode repremir algo por algum tempo mas, não o poderá evitar para sempre. Dessa forma, a repressão de qualquer coisa não é e nem pode ser a resposta. O que é imperativo é a iluminação.

No nosso dia-a-dia, não temos de reprimir a emoção; não temos de reprimir nada. A repressão é algo muito ruim. Se hoje reprimimos algo, amanhã estaremos sujeitos à sua revolta. A repressão não é a resposta. O que devemos fazer é iluminar a nossa emoção. Enquanto a iluminamos, sentiremos alegria verdadeira. Reprimindo, o que realmente alcançamos? Nada. Apenas, nos forçaremos além de nossa capacidade e de nosso esforço sincero. Assim, como temos um desejo de gozar uma vida de prazeres, também possuímos um desejo de reprimir a vida. A vida de prazeres e a vida de repressão são, igualmente, ruins. Ambas são seguidas de frustração e esta acaba em destruição.

A vida deu-lhe
Aquilo que, inconscientemente, desejou:
Frustração.
Pode, conscientemente, obter da vida
Aquilo de que necessita:
Iluminação.


Reflexão, poema de “11 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

Poema de 10 de Junho – Sri Chinmoy, Reflexões

10 de Junho

É tão difícil obter paz de espírito. Então, por que gasta a sua paz com tanta extravagância?

Como conquistar a ira? Sinta a necessidade de perfeição. Quando a ira quiser entrar em si, diga: “Sinto muito. Eu conheço apenas um alimento. O nome do meu alimento é paz. Eu não serei capaz de digeri-la. Se alguma vez a comer, serei destruído interior e exteriormente. Mas, eu não quero ser destruído; eu tenho muito ainda a fazer pela divindade em mim e pela humanidade à minha volta. “ Ó ira, bateu na porta errada.”

Porque conteve a sua ira,
As forças divinas tiveram a oportunidade
De agir em e através dele,
E, finalmente, de iluminá-lo.


Reflexão, poema de “10 de Junho”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

12 de Maio – Sri Chinmoy, Reflexões

12 de Maio

O que quer que aconteça em Providência divina não é, apenas, para melhor mas, é também inevitável, pois não existe alternativa.

Sucesso e fracasso são duas experiências. Temos de unificar estas duas experiências e, qualquer que seja a experiência que obtivermos no final do nosso empreendimento, temos de a oferecer ao Supremo, com imensa alegria. Se pudermos colocar o resultado aos Pés do nosso Amado Supremo,
devotada, alegremente, sem reservas e incondicionalmente, certamente, teremos verdadeira paz de espírito. A paz de espírito virá e baterá à porta da nossa vida. Não teremos de esperar por ela; ela esperará por nós.

A perfeita felicidade é
O entusiasmo sem
A expectativa.


Reflexão “12 de Maio”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

11 de Maio – Sri Chinmoy, Reflexões

11 de Maio

Ore para dizer a Deus o que tem feito. Medite para que Deus, efetivamente, possa dizer-lhe o que deve fazer.

Como podemos saber se algo é a Vontade de Deus? Quando algo é a Vontade de Deus, sentiremos uma espécie de alegria interior ou satisfação mesmo antes de começarmos a agir. Durante a ação também sentiremos alegria. Finalmente, sentimos que seremos, igualmente felizes, seja a nossa ação frutífera ou infrutífera. Na vida normal, ficamos felizes apenas quando bem-sucedidos. Apenas, quando vemos a vitória no final da nossa jornada é que ficamos felizes e encantados. Mas, se tivermos a mesma espécie de felicidade, alegria e satisfação, quer sejamos bem sucedidos ou falhemos e se pudermos, alegremente, oferecer o resultado das nossas ações aos Pés de Nosso Bem-Amado Supremo, então, saberemos que o que foi feito, foi a Vontade de Deus. Senão, quando há sucesso, sentiremos que, o que fizemos, foi a Vontade de Deus e que, quando falhamos, o que realizamos foi a vontade de uma força hostil. Ou então, quando somos bem sucedidos dizemos que foi por causa de nosso esforço pessoal, da nossa vontade e quando falhamos, foi porque Deus não se importa connosco.

Apenas, ao agradar a Deus à maneira própria de Deus
Nos sentiremos confortados.
De outra forma, tudo será uma provação.


Reflexão “11 de Maio”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

10 de Maio – Sri Chinmoy, Reflexões

10 de Maio

Os desejos são verdadeiramente satisfeitos, apenas, quando perfeitamente transcendidos.

A posse traz frustração e infrutífera é a renúncia. O que pode, então, dar-nos paz de espírito? Apenas, a aceitação da Vontade de Deus pode trazer-nos verdadeira paz de espírito. Teremos paz ao aceitar a vontade de Deus como a nossa própria, muito nossa. Apenas, assim, a nossa vida pode ser frutífera. Aos Olhos de Deus não há coisas tais como posse e renúncia. Aos Seus Olhos há, apenas, uma coisa: aceitação – aceitação da Vontade de Deus. No nosso coração, na nossa vida, há apenas uma oração suprema, a oração que o Cristo Salvador nos ensinou: “Seja feita a Vossa Vontade.” Milhões de orações foram escritas desde tempos imemoriais, mas nenhuma pode igualar-se a esta: “Seja feita a Vossa Vontade.” Quando aceitamos a Vontade de Deus como nossa, a cada momento a paz derrama-se, abundantemente, na nossa vida de sabedoria, na nossa vida de aspiração e na nossa vida de dedicação.

Para domar os abundantes problemas da vida,
Saia do laço dos desejos abundantes
E tente fazer amizade com a vontade-perfeição
Do coração-satisfação da Infinidade.


Reflexão “9 de Maio”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

9 de Maio – Sri Chinmoy, Reflexões

9 de Maio

Sem respirar energia-vida não seremos capazes de sobreviver. Da mesma forma, sem paz nós não vivemos e nem podemos viver como verdadeiros seres humanos.

Precisamos, desesperadamente, de paz – paz interior, paz exterior. Como é possível que não tenhamos paz, que é tão importante na nossa vida? Não temos paz devido à nossa sede por possuir. Desejamos possuir o mundo mas, quando aumentamos as nossas posses materiais percebemos que ainda somos verdadeiros pedintes. Não importa o que adquirimos na nossa vida, quando olhamos à nossa volta vemos que alguém tem aquela exata coisa, só que em maior quantidade e perdemos a nossa paz de espírito. Tornamo-nos vítimas da preocupação, ansiedade, tristeza e frustração, as quais são sempre seguidas pela destruição.

Ó buscador,
A alegria da sua vida-desejo
Não é nada senão a sua tristeza
Mascarada
.


Reflexão “9 de Maio”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

28 de Abril – Sri Chinmoy, Reflexões

28 de Abril

Quando a era da razão terminar, o coração de paz inundará o mundo inteiro.

Neste momento, os países do mundo desentendem-se, e alguns são pouco divinos, para não dizer, que não são divinos. Mas, profundamente, dentro deles existe um anseio interior. Cada nação espera um dia ter paz, luz e unicidade. Paz, luz e unicidade, definitivamente, virão para a arenamundo, precisamente, porque cada nação está inundada de esperança. Essa esperança de hoje será transformada na duradoura satisfação de amanhã, somente, quando nós acreditarmos na esperança, crescemos na esperança e, em cada momento, respirarmos a fragrância e a beleza da esperança.


De facto, a escolha
Da divindade na humanidade é perfeita.
Ela deseja ver
Todos os buscadores vivendo juntos
Como bons membros
De uma única comunidade-mundial.


Reflexão “28 de Abril”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

27 de Abril – Sri Chinmoy, Reflexões

27 de Abril

A sua paciência devotada é o primeiro degrau da sua frutífera escada-paz.

O mundo está ainda a milhões de milhas distante da paz mundial. Mas, apenas, porque não vemos a realidade toda de uma só vez, isso não é razão para ficarmos desencorajados. Antes de o dia raiar, é escuro. Quando olhamos para a escuridão que está em volta e nos identificamos com ela, é-nos quase impossível ter fé no facto de que haverá luz. Mas há luz no fim do túnel. No fim da escuridão há luz.

Por a sua mente ser serena e calma,
A sua esperança de promover a paz-mundial,
Não permanecerá um sonho não realizado.


Reflexão “27 de Abril”, retirada do livro de Sri Chinmoy: A Jornada-Alma da Minha Vida.

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Lá vai o meu Amado -Sri Chinmoy, Poemas.

Lá vai o meu Amado, meu doce Senhor,

Com os sinos tilintando nos Seus Tornozelos.

Ouço a música da Sua Flauta

Vibrando pelos horizontes.

Se meu menino pastor lançasse um só olhar

Para trás, ainda assim, ele somente seguiria em frente.

Que os meus olhos sigam o caminho

Que o meu Amado trilha.

Na hora do crepúsculo,

Com um doce e sereno sorriso,

Conduzindo o rebanho de Luz variados,

Meu menino pastor segue adiante.

-Sri Chinmoy.

De Quem é o belo Olho -Sri Chinmoy, Poemas

De Quem é o belo Olho, a todo momento

Enviando-me arrepios de deleite?

Foi Você quem me deu

O infinito Amor da Sua Luz interior?

Eu não sei quem eu sou.

Você e eu secretamente nos encontramos

E compartilhamos as visões e a missão,

As ideias e ideais divinos dos nossos corações.

Ninguém mais sabe

Salvo e exceto nós dois.

-Sri Chinmoy.

Você é o meu querido -Sri Chinmoy, Poemas

Você é o meu querido.

Você é o querido de todos os outros, também.

Como é que não adoramos Seus Pés, beijamos Seus Pés,

Sabendo perfeitamente bem que podemos chamá-lo de nosso Senhor Supremo?

É um desleixo,

Mas nas profundezas dos nossos corações não O lavamos,

Mesmo sendo o nosso verdadeiro amigo.

Você conhece a peçonha da nossa mente

E, ainda assim, é o Mar-Perdão.

Quando a morte quer nos capturar,

Ficamos entre a morte e a nossa existência.

Isso quer dizer que somos ignorantes.

Não importa o que Você faça por nós,

Não lhe oferecemos o nosso coração-gratidão.

-Sri Chinmoy

Na fragrância do incenso -Sri Chinmoy, Poemas

Na fragrância do incenso

De longa adoração

Tornarei-me silente.

Dentro do coração do finito

Enxergarei e levarei o infinito.

Buscarei Você e buscarei Você.

Dar-lhe-ei

Toda a alegria e tristeza do meu coração.

Ó Senhor, toque a Sua Flauta

No jardim do meu coração.

-Sri Chinmoy

Meus poemas favoritos – escritos por Sri Chinmoy

 

A Sempre-Nova Visão

e

A Sempre-Ancestral Realidade

*

 

Poemas de Sri Chinmoy

Título original: “The Ever-New Vision and the Ever-Ancient Reality”

Traduzidos ao português pelo Centro Sri Chinmoy Brasil

3/set/2013

 

 

 

*

 

 

Uma seqüência interminável de céus

Onde não há ar.

Um anseio interior me compele a trazer

Uma guirlanda de poemas

Para adorá-Lo.

O altar está vazio.

Quero preenchê-lo;

Quero cobri-lo de poemas,

Com uma guirlanda de poemas.

Sei que é apenas assim

Que posso esquecer dos sofrimentos e alegrias

Que devem ser esquecidos.

 

*

 

Meu Amado, eu amo Você.

Eu Lhe trouxe

Algumas belas flores

Que colhi hoje pela manhã.

Eu desejo adorá-Lo com estas flores.

Ah, Você sorri porque sabe

Que estas flores, na verdade, pertencem a Você.

Estou decorando-O com Seus próprios presentes.

 

*

 

As nuvens velejam em direção a um mundo desconhecido,

Enfeitadas com beleza miríade.

Um rosto sorridente as acompanha.

As nuvens velejam em direção a uma terra desconhecida.

Ó céu, conte-me para onde as nuvens viajam.

Pergunto com olhos cheios de lágrimas.

Ó céu, você fará minha vida tão luminosa

E bela quanto as nuvens?

Ó céu, conte-me para onde as nuvens velejam.

 

*

 

Pelo toque de quem o lírio sorri

E abre seu botão-beleza?

A luz-de-lua da beleza de quem

Eu vejo no lírio?

Quem é o Olho de meu olho?

Quem é o Coração do meu coração?

Ora, por que eu não O vejo,

Sua Face de Beleza Transcendental,

Mesmo em meus sonhos?

 

Treze frases de Meditação

.

O caminho para encontrar paz interior é meditar no coração, onde há alegria constante, amor constante.

 

Sou desafiado,
Mas não temo.
Triunfarei.

 

Quando meditamos, sentimos que somos a alma da alegria. Essa alegria que possuímos dentro de nós é como uma fonte. Ela vem espontaneamente. Se podemos experimentar alegria interior mesmo por um só segundo, sentiremos que o mundo está completamente diferente. Se podemos olhar para o mundo com nossa alegria interior, veremos que o mundo já está mudado.

 

Não seja tolo,
Pressupondo
Que já sabe
Aquilo que precisa saber.

 

Paciência, paciência, paciência, o que você precisa é de paciência. No coração de sua paciência você descobrirá flores-paz e botões-satisfação.

 

Gratidão é alegria pura.
Felicidade é perfeição certa.

 

Plante sementes-gratidão
Em seu jardim-coração.
Sua vida será bela
E frutífera
Com ações reluzentes.

 

Quando mergulhamos em nosso interior profundo,
Descobrimos a luz-sabedoria
Que é ancestral
E, ao mesmo tempo,
Sempre-nova.

 

Qual é o significado da nossa vida?

O significado da nossa vida é se tornar um com a Verdade absoluta, a Realidade absoluta. Essa Verdade absoluta é Deus a infinita Compaixão e Deus a infinita Satisfação.

 

Se você viver no coração, agirá como uma criança. A forma simples é seguir o caminho do coração.
Você não foi feito para fracassar. Você foi feito sempre para triunfar e progredir. Quando deixa de acalentar a sua insegurança, inveja e sentimento de menos valia, você está destinado a triunfar e progredir.

Você precisa de felicidade? Então faça apenas três coisas:
Medite regularmente.
Sorria devotadamente.
Ame incansavelmente.

 

Não o que acontece com você,
Mas como você o aceita
É de importância fundamental.

 

Você é todo beleza, todo eterna beleza,
Onde quer que eu pouse meus olhos.
Pergunto: Você sempre bebe o néctar
De sua Forma-Existência
Que jaz à vista de meus olhos?
As ondas de melodia
E as doces e melodiosas canções
Que criam ressonância sublime,
Ó Amado, Você as ouve
Através dos meus ouvidos?

.

– Sri Chinmoy

.

tradução

Dez poemas de Paz interior

.

É apenas

Através da paz interior

Que podemos ter

Verdadeira liberdade exterior.

.

Podemos mudar o mundo,

Mas não melhorá-lo,

Se não tivermos paz.

.

Quando todos são

Semelhantes de todos,

O coração-paz floresce.

 .

Nada é difícil.

Isso é o que você deveria pensar

Antes de fazer qualquer coisa.

Nada é fácil.

Isso é o que você deveria sentir

Antes de dizer qualquer coisa.

 .

Nunca se preocupe com as coisas

Que é incapaz de mudar.

Mude a sua própria maneira de encarar a verdade.

Olhe a partir de um ramo

Mais elevado e mais abrangente da árvore-vida.

 .

Vitória e derrota

Estão entrelaçadas.

Não tente separá-las,

Mas tente ir além delas,

Se o seu coração anseia pela

Paz duradoura.

 .

Chegará o dia

Em que este mundo nosso

Estará inundado de paz.

Quem trará à tona

Essa mudança radical?

Será você,

Você, seus irmãos e irmãs.

Você e seu coração-unicidade

Espalharão a paz

Em cada recanto

Do mundo.

 .

– Sri Chinmoy

.

tradução
mais poemas de paz interior

Sete aforismos sobre Paz Interior

.

Devagar e sempre

Você deve silenciar a sua mente,

Para que a pomba-paz

Possa na nela se aninhar.

 .

Se quiser trabalhar

Numa aura de amor,

Convide a sua alma,

Todas as manhãs,

Para iluminar a sua mente.

 .

A paz proveniente

Do despertar interior

É paz duradoura.

 .

Destemido e invencível você é,

Não por ser fisicamente forte,

Não por ter o vital forte,

Não por ser mentalmente forte,

Mas porque estabeleceu firmemente

A unicidade de seu coração

Com o mundo todo.

 .

Sua mente está sempre receptiva

A novas idéias,

Seu coração a novos ideais

E sua vida a novas metas.

A mais significativa

De todas as suas metas

É um lar-coração-unicidade universal.

 .

Não tente

Mudar o mundo.

Você falhará.

Tente amar o mundo.

Veja, o mundo já está mudado,

Mudado para sempre.

 .

Alunos do amor

Por fim se tornam

Professores da paz.

.

– Sri Chinmoy

.

tradução
mais poemas de paz interior

Treze poemas sobre Paz Interior

.

Ver um rosto de amor

É sentir

Um coração de paz.

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Um homem de paz

Tem a força

De um coração de leão

E a beleza

De um rosto de criança.

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Como pode a sua vida se satisfazer

Com pequenas realidades,

Se o seu coração

Tem grandes sonhos?

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Apenas quando

Tivermos estabelecido a paz

Em todo o nosso ser,

A paz poderá existir

Pelo mundo afora.

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É só por meio

Da paz interior

Que podemos obter

A verdadeira liberdade exterior.

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Que eu não tente aperfeiçoar o mundo.

Assim terei paz de espírito

Imediatamente.

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Não o que acontece com você,

Mas como você o aceita

É de importância fundamental.

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Se você não encontrar paz

Dentro de seu próprio coração,

Então não irá encontrá-la

Em qualquer outro lugar na Terra.

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If you have inner peace, nobody can force you to be a slave to the outer reality.

Se você tem paz interior, ninguém pode forçá-lo a ser um escravo da realidade exterior.

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My heart dreams of peace, while my mind dreams of supremacy.

Meu coração sonha com a paz, enquanto minha mente sonha com supremacia.

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A God-believer eventually becomes a peace-liver.

Aquele que acredita em Deus por fim se torna um morador da paz.

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Peace caresses and feeds the tears of my ever-climbing heart.

A paz acaricia e alimenta as lágrimas de meu coração que sempre se eleva.

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To serve God is to preserve peace; to preserve peace is to deserve satisfaction.

Servir a Deus é preservar a paz; preservar a paz é merecer satisfação.

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– Sri Chinmoy

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tradução
Peace, Agni Press, 1995 e Outros
mais poemas de paz interior

Paciência, paciência, paciência, o que você precisa é de paciência

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Patience, patience, patience, what you need is patience. In the heart of your patience you will discover peace-blooms and satisfaction-blossoms.

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Paciência, paciência, paciência, o que você precisa é de paciência. No coração de sua paciência você descobrirá flores-paz e botões-satisfação.

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– Sri Chinmoy

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tradução
Peace, Agni Press, 1995.

Quando meditamos, estamos no mar de tranquilidade

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Quando meditamos, estamos no mar de tranquilidade. Não há ninguém para quem orar, e Deus sente nossa necessidade mais do que podemos imaginar. Ele está sempre presente. Devemos apenas recebê-Lo. Quando meditamos, Deus sente a necessidade de satisfazer a Si mesmo em e através de nós.

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– Sri Chinmoy

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tradução
http://www.srichinmoylibrary.com/books/0344/3/1