De Quem é o belo Olho -Sri Chinmoy, Poemas

De Quem é o belo Olho, a todo momento

Enviando-me arrepios de deleite?

Foi Você quem me deu

O infinito Amor da Sua Luz interior?

Eu não sei quem eu sou.

Você e eu secretamente nos encontramos

E compartilhamos as visões e a missão,

As ideias e ideais divinos dos nossos corações.

Ninguém mais sabe

Salvo e exceto nós dois.

-Sri Chinmoy.

Lá nas profundezas do meu coração eu ouço -Sri Chinmoy, Poemas

Lá nas profundezas do meu coração eu ouço

O Seu Néctar-Silêncio.

Lá não haverá mais problemas,

Nem complicações na minha vida.

De agora em diante, serei a criança de Luz no oceano da vida.

E lá meu pequeno barco navegará,

Velejando com enorme deleite.

Minha vida será o jogo de centenas de ondas

No grande oceano da vida.

-Sri Chinmoy

Poemas prediletos

.

Pelo toque de quem o lírio sorri

E abre seu botão-beleza?

A luz-de-lua da beleza de quem

Eu vejo no lírio?

Quem é o Olho de meu olho?

Quem é o Coração do meu coração?

Ora, por que eu não O vejo,

Sua Face de Beleza Transcendental,

Mesmo em meus sonhos?
*

 

As nuvens velejam em direção a um mundo desconhecido,

Enfeitadas com beleza miríade.

Um rosto sorridente as acompanha.

As nuvens velejam em direção a uma terra desconhecida.

Ó céu, conte-me para onde as nuvens viajam.

Pergunto com olhos cheios de lágrimas.

Ó céu, você fará minha vida tão luminosa

E bela quanto as nuvens?

Ó céu, conte-me para onde as nuvens velejam.

 

*

 

Meu Amado, eu amo Você.

Eu Lhe trouxe

Algumas belas flores

Que colhi hoje pela manhã.

Eu desejo adorá-Lo com estas flores.

Ah, Você sorri porque sabe

Que estas flores, na verdade, pertencem a Você.

Estou decorando-O com Seus próprios presentes.

– Poemas de Sri Chinmoy

 


Poemas do livro A Sempre-Nova Visão e A Sempre-Ancestral Realidade. Título original: “The Ever-New Vision and the Ever-Ancient Reality”. Traduzidos ao português pelo Centro Sri Chinmoy Brasil